Meus passeios poluem o mundo.
Para ler, gasto a luz de cidades inundadas.
A geladeira esburaca a camada de ozônio.
Banhos longos desertificam o planeta.
Para comer, beber, viver gasto dinheiro (que nem ganhei).
Meus poemas derrubam árvores.
Como proceder diante de tamanhas contradições que
abalam profudamente o que acredito...
A tal ponto que entro num conflito,
Como faço para viver novas sensações, sem
prejudicar aquilo que carrego como meus bens mais
preciosos?
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