Sabe essas sagas que estão na moda, se caso algum dos roteiristas quiser retomar, não vai ser a mesma coisa, será apenas a tentativa desperdiçada. E é isso, já tivemos o desfecho que rendeu o bom final, e o que ocorreu após este capítulo foi excesso, demasia...
E pensar nisso agora tardiamente, me custou muito. Ainda que não me arrependa, isso foi uma doença sem cura.
De uns dias pra cá, eu notei que eu não tenho a mesma importância que você tem pra mim.
Não que seja a sua culpa, pois costumo valorizar demais as pessoas. Os meus amigos de verdade dizem sempre que intitulo facilmente um “estranho” como amigo, e isso se deve ao fato de me apaixonar instantaneamente pelas pessoas, não por todas, mas pelas que despertam a minha atenção.
Apaixono-me pelo incrível, não necessariamente o que “senso comum” considera ser, mas aquilo e ou aqueles que despertam o que há de melhor em mim e ao mesmo tempo me incomodam.
E você foi assim, me envolveu e me intrigou. Trouxe a mim os sonhos raros, as expectativas ousadas, a simplicidade cativante.
E hoje em minha miscelânea de ser, sou um misto de você e outros...
Mas é somente isso, não pejorativamente, porém não posso mais carregá-lo em minha vida como se fosse uma das prioridades, a pessoa ideal que apareceu no “momento errado” e que o destino está esperando um novo espaço para colocá-la no “momento certo”.
Tenho que encarar que vivi uma história bonita, intensa, maluca, e que sou apaixonada pela sua pessoa, pela sua incrível personalidade. Contudo, tenho que fechar o epílogo desse livro, não esperar mais nada e me sentir livre...
Dizer um adeus, e não mais até logo.
Letycia Holanda
Letycia Holanda
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