sábado, 19 de junho de 2010

Meu barquinho de papel




Avistei você no porto
Pensei com emoção não contive a admiração
Farei um barco, irei ao teu encontro
Esbocei, tracei com precisão, com esmero comecei a construção:
Revesti as frestas, as quinas com rejunte e depois de pintado,
Soltei o mastro e finalmente com carinho:
Coloquei meu barco na água
Mas no barco entrou água por uma fresta e afundou...
Nunca cheguei ao porto!
Penso agora, será que abusei?
Será que o sentimento que senti
Não era amor, era ilusão?!
Que meu barco não era belo?
Que embora feito com esmero,
Era trabalho de arte, pura pressão!
Origâmi, dobradura de papel.
Meu beijo tinha gosto de feijão,
Sem sabor de mel.
Meu abraço não era firme,
Nem mesmo doce como perfume,
Nem mesmo aroma de fruta madura,
Nem mesmo doce.
Sinto falta do seu carinho, cadê?
Será que um chá de erva-doce era mais relaxante?
Que o amor que não se busca, e que o outro insisti no que preciso, então é o verdadeiro?!
Quer saber mesmo, meu fígado se agita.
Vou deixar pra lá.
- Amar você é coisa complicada, dá nó na minha cabeça, me tira do sério.
Ah! Deixa o barco navegar é só um barco de papel meu amor.

2 comentários:

  1. Lembro dos tempos de criança, de inocência. Época em que um pequeno barco de papel fazia a alegria de um dia interio. Dos baldes cheios de água e da voz da minha mãe, pedindo para não me molhar...rs
    Se o amor me trazer essa adorável sensação, queo sim, amar muito!

    Beijos!

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  2. Segue para você dar uma olhada

    De repente a gente se vê
    Pensando tantas bobagens
    Sem compreender o porque

    De repente a gente faz
    Tantas coisas sem nada entender

    De repente a gente tenta
    Compreender certas coisas que nos deixam sempre na incerteza

    De repente nos tornamos "ilógicos" sem querer
    E "ilógicos" somos...
    Insanos e desumanos
    Porque a própria "lógica" nos torna

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